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Estudo bíblico Sobre amor

Conversar sobre o amor é conversar sobre o próprio Deus porque Ele é o Amor (1ª João 4.8). O amor de Deus nos foi revelado pelo seu generoso de ter enviado seu filho amado, Jesus Cristo, como propiciação pelos pecados do mundo sem, até então, ser retribuído por alguém, pois foi Ele quem nos amou primeiro (1ª João 4.10).

Não foram os nossos pecados que matou Jesus, Ele se entregou espontaneamente, por amor, (João 10.17-18) na cruz do Calvário a fim de nos reconciliar com Deus (2ª Coríntios 5.18).

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O amor também revelado no cuidado em “derramar” o Espírito Santo sobre o ser humano (João 4.16-17), fazendo-nos, a todo aquele que “aceita e confessa Jesus” como Senhor e Salvador, sua habitação (1ª Coríntios 6.18-19).

O nosso Deus e Pai, por amor, tem o prazer em nos abençoar, contudo o seu maior desejo é que sejamos discípulos de Cristo e assim transformando-nos pela ação do Espírito Santo em nós a cada dia a semelhança de Jesus, essa é a segunda obra da graça (a primeira é quando alguém confessa Jesus como Salvador) até que seja Dia Perfeito.

As Sagradas Escrituras nos dizem: “Porquanto, sede santos, porque Eu Sou santo” (1ª Pedro 1.16) e o maior sinal da espiritualidade de alguém é uma vida de Santidade, assim como do Senhor da Igreja. Ser santo é ser parecido com Jesus.

A santidade é a manifestação do caráter de Jesus em nós, bem como a primeira marca de uma verdadeira igreja é o amor e tudo o que ele representa. É o amor de Deus em nós e assim nosso por Ele e pelas pessoas que fazem parte da nossa vida direta ou indiretamente (aquelas que são como breve passagem). O amor é um ato de vontade, exige fazer, é fruto do Espírito Santo e exige ser.

Virtudes do Amor – Estudo sobre amor

A seguir vamos aprender sobre as virtudes do amor que estão descritos e são ensinados nas Sagradas Escrituras.

O amor é paciente (1ª Coríntios 13.4)

Trata-se de uma infinita capacidade de suportar as pessoas com quem convivemos ou nos relacionamentos no decorrer da vida naquilo que elas fazem para a gente e que nos incomoda ou até nos machuca, bem como está relacionado à disposição do nosso coração em amar não retribuindo de igual modo o mal que nos fazem, mas fazendo diferente, amando sem medidas, enquanto aguardamos a mudança que só o Espírito Santo pode realizar na vida de uma pessoa.

O amor paciente não conhece causa perdida, mas aguarda firmemente os resultados de um santo ato de amor.

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O amor é benigno – bondoso (1ª Coríntios 13.4)

É a capacidade de sermos bondosos mesmo com aqueles que nos maltratam experimentando de verdade o que já diz o ditado popular: “Fazer o bem sem olhar a quem”. Jesus foi e É assim, não é verdade?

O amor não arde em ciúmes (nem inveja) – (1ª Coríntios 13.4)

Quando o apóstolo Paulo escreveu essas palavras, ele estava enfrentando um cenário desafiador junto à Igreja de Corinto: 1) Cada um queria que suas ideias fossem adotadas por todos; 2) Cada um queria receber mais honra do que o outro por causa do dom espiritual que possuía e 3) Cada um queria ter o mesmo dom que o outro já recebera querendo ser reconhecido mais do que os outros.

O ciúme e a inveja são obras da carne e quem as pratica não está no Espírito e ficará de fora do Reino de Deus (Gálatas 5.19-21) se não se arrepender e abandonar voltando às santas práticas. O ciumento centraliza tudo em si mesmo e não aceita com bom coração quando algo não é “do seu jeito”.

O ciumento quer ocupar o lugar do outro e o caminho para isso é a famosa “puxada de tapete” e outras circunstâncias malignas, portanto onde está o amor no seio do ciúme e da inveja? Além do que geralmente essas pessoas causam sérias divisões numa comunidade de pessoas (por exemplo: igreja).

O amor não se vangloria e nem se ensoberbece (1ª Coríntios 13.4)

Quem ama não se ostenta, não se vangloria, não se ufana, não se orgulha, não é vaidoso e nem busca a atenção só pra si. A pessoa que ama está preocupada em dar-se, não em afirmar-se.

O amor não se conduz inconvenientemente (1ª Coríntios 13.5)

Aquele que ama não é grosseiro e nem causa desordem, ele é alguém que não maltrata, que não agride nem desrespeita as pessoas e que evita tudo o que for inconveniente, ou seja, aquilo que é vergonhoso, desonroso e indecente.

O amor não procura os seus interesses (1ª Coríntios 13.5)

Quem ama não é egoísta. Quem ama tem desejos santos e reconhece que tudo o que é e tudo o que tem lhe foram confiados por Deus para ser uma grande benção para todos. O egoísmo é o oposto do amor.

O amor não se exaspera (1ª Coríntios 13.5)

Quem ama não se ira facilmente, não fica irritado à toa com as pessoas, mas a ideia que também deseja passar é que “a pessoa não é do tipo ‘melindrosa’, ou seja, que tem uma predisposição para ofender-se”.

O amor não se ressente do mal (1ª Coríntios 13.5)

É a capacidade de não levar em conta o mal e a injustiça contra nós praticados. É uma santa condição de “não abrigarmos o mal em nosso coração”.

O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade (1ª Coríntios 13.6)

A palavra aqui traduzida como injustiça tem a ver com iniquidade, pecado. Quem erra deve ser conduzido ao caminho do acerto, ajudar é o caminho e não a difamação.

Como disse certa vez numa pregação o pastor e missionário americano no Brasil, Estevão Heap, “Ajuda-nos a encontrar a cura, ao invés de encontrar a culpa, em nome de Jesus”. Jesus era a cura e nós temos o remédio em nós.

O amor tudo sofre (1ª Coríntios 13.7)

É a capacidade de aguentar, de suportar com uma firmeza santa aquilo que vemos ou recebemos das pessoas, por suas palavras e ações.

O amor tudo crê (1ª Coríntios 13.7)

É a capacidade de ver o melhor nas pessoas. É crer no ser humano. Isso não significa ser enganado, mas não perder a fé nas pessoas.

O amor que tudo espera (1ª Coríntios 13.7)

O amor nos leva a continuar esperando e olhando para o que há de melhor nas pessoas. A esperança nos homens é que está em foco aqui. Não se trata do otimismo irracional, mas sim de não levar o fracasso como o final. Deus conhece o caminho do coração humano e conta conosco para alcança-lo nesse propósito santo.

O amor que tudo suporta (1ª Coríntios 13.7)

É a ideia da resistência que o soldado deve ter no grosso da batalha, não fraquejando, não parando, não se deixando vencer, mas continuando a fazer a sua parte na luta.

O amor que perdoa (Lucas 23.43)

Quem ama perdoa, não conserva listas, nem memória, mas em Jesus perdoa e é perdoado. O Estevão, primeiro mártir da igreja no Novo Testamento, morto por sua fé, assim como Jesus na cruz, enquanto era apedrejado orava por seus acusadores e sentenciadores (Atos 7.60).

O amor sem medo (1ª João 4.18)

Quem ama é amigo e compreende o outro, não é opressor, tanto que mesmo num cenário de correção, não anula o outro ferindo, mas com amor leva ao caminho do conserto. As pessoas não devem ter medo do outro.

O amor é doador (João 15.13-14a)

Pois, “não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos, vós dois meus amigos…”. Está disposto?

Não existe nada maior que o amor (1ª Coríntios 13.13)

Como dissemos na introdução, a marca da verdadeira espiritualidade de uma pessoa é o amor. O amor permanecerá para sempre. Tudo que fazemos como reflexo do amor é uma antecipação da eternidade. Somos desafiados a viver hoje uma dimensão do céu. A fé é a mão estendida com que agarramos a graça de Deus. A esperança é a santa perseverança com que seguramos nessa graça. O amor é a própria graça!

Conclusão (Mateus 22.37-40)

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, contra esses dois mandamentos de Jesus não há Lei.

Amar a Deus com consciência no ponto de morrer por Ele, mas para morrer por Ele tem que viver por Ele primeiro. Se você perdeu o primeiro amor, assim como a Igreja em Éfeso, reconheça de onde caiu, arrependa-se e volte às boas práticas (Apocalipse 2.1-7).

Ame ao seu próximo e faça para ele o que você gostaria que fizesse para você, certamente o Espírito Santo te ajudará e Jesus para você “sorrirá”.

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