José era um homem de belo porte e tinha um rosto muito bonito (Gênesis 39.6b).
José pertencia à genealogia de Abraão, Isaque e Jacó (Mateus 1.2). Jacó foi o pai de José. Ele tinha onze irmãos e uma irmã, a saber – Os filhos de Jacó com Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom; Os filhos de Jacó com Raquel: José e Benjamim; Os filhos de Jacó com Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali; Os filhos de Jacó com Zilpa, a serva de Lia: Gade e Aser. (Gênesis 22.26). A irmã chamava-se Diná (Gênesis 30.21).
José gerou com Azenate, filha de Potífera, Manassés e Efraim. Ele viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, na presença de José, nasceu os filhos de Maquir, filho de Manassés (Gênesis 50.23).
José aparece na história aos dezessete anos e faleceu aos cento e dez anos, logo após foi embalsamado e seu corpo depositado num sarcófago no Egito (Gênesis 50.26). Anos mais tarde os seus ossos acabaram sendo sepultados em Siquém (Josué 24.32).
História de José e Seus Sonhos
Indice
As Sagradas Escrituras registram que Jacó amava mais a José do que aos seus outros filhos e quando os irmãos perceberam o que estava acontecendo começaram a nutrir o sentimento do ódio contra José, tornando-se tão invejosos que não conseguiam mais lhe falar de maneira amigável, ao mesmo tempo José teve um sonho e contou aos seus irmãos que passaram a nutrir ainda mais raiva dele.
Esse foi o sonho de José:
“Pareceu-me que estávamos atando feixes nos campos, e eis que meu feixe se levantou e ficou em pé, e vossos feixes o rodearam e se prostraram diante do meu feixe” (Gênesis 37.7).
Ao que seus irmãos lhe perguntaram se José então tinha intensão de governa-los como rei ou dominá-los como senhor, por esse motivo alimentavam e nutriam o sentimento de ódio a seu respeito. José teve outro sonho ainda e disse:
“Tive ainda outro sonho, desta vez o sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante de mim” (Gênesis 37.9).
Contudo, ao narrar o sonho aos seus irmãos e ao seu pai, José foi repreendido pelo pai que o indagou perguntando que se então “todos iriam prostrar-se o rosto em terra na presença dele”. Nesse instante o sentimento que já não era bom entre os irmãos para com José só veio a piorar ao ponto dos mesmos arderem de ciúmes. Enquanto isso seu pai passou a refletir sobre o que ouvira de José.
José foi procurar os seus Irmãos
Passando esses fatos, na ausência de seus irmãos, que havia levado as ovelhas e as cabras do seu pai até os pastos que ficavam próximos da cidade de Siquém, Israel perguntou a José: “Não apascentam teus irmãos nossos rebanhos em Siquém? Vem, vou enviar-te a eles”, ao que José respondeu: “Eis-me aqui” (Gênesis 37.13). E prosseguiu Jacó: “Vai, então, ver como estão teus irmãos e os rebanhos, e traze-me noticias” (Gênesis 37.14).
José foi, porém ele se perdeu quando estava perto de Siquém, quando um homem o encontrou e lhe perguntou a quem ele procurava e ele respondeu que procurava aos irmãos, o homem o informou que ouviu seus irmãos falarem que iriam à Dotã, baseando-se nessa informação, José partiu a procura de seus irmãos e os encontrou no local indicado.
A trama para “acabar” com José
Os irmãos de José o avistaram e antes que ele pudesse chegar até eles começaram a tramar a sua morte e combinaram entre eles:
“Eis que vem se aproximando aquele sonhador! Vinde, matemo-lo, joguemo-lo numa cisterna qualquer, diremos que um animal feroz o devorou. Veremos o que acontecerá com seus sonhos!” (Gênesis 37.20).
Contudo um dos irmãos, Ruben, ponderou dizendo que isso não deveria acontecer – essa intervenção acontecia para livrar José das mãos dos demais irmãos e, assim que possível, restituí-lo a seu pai. Porém, nesse momento seus irmãos não o ouviram.
A execução do Plano Contra José
E quando José chegou até eles, o arremessaram na cisterna, era um poço vazio e sem água. Após esse ato de crueldade, sentaram-se para comer e vinha em direção deles uma caravana de ismaelitas de Gileade, seus camelos vinham carregados de especiarias, bálsamos e mirra, que estavam transportando para o Egito.
Então outro irmão, Judá, sugeriu aos seus irmãos que ao invés de matar José e esconder o seu sangue, que eles poderiam vendê-lo aos ismaelitas. Esses o ouviram. Quando passaram os ismaelitas, tiraram José da cisterna e o venderam por vinte peças de prata e estes o levaram para o Egito.
Quando Rúben retornou a cisterna, não encontrou José, então enfurecido rasgou suas vestes e os outros irmãos pegaram as vestes e ensoparam no sangue de um bode que haviam degolado e essas vestes ensanguentadas mandaram a Jacó que acreditou ser a túnica do seu filho José.
O lamento de Jacó por José
Jacó vestiu-se de pano de saco, conforme a tradição da época, pranteou durante muitos dias pelo seu amado filho José. Não havia o que ou quem o consolasse.
José é Vendido a Potifar
Enquanto isso, no Egito, os midianitas vendiam José a Potifar, oficial do Faraó e capitão da guarda imperial. O Senhor estava com José e este passou a morar na casa do seu senhor egípcio e o mesmo percebeu que o Senhor Deus amparava José e o abençoava em tudo o que realizava.
Dessa maneira José ganhou a simpatia do seu dono e foi promovido como administrador dos seus bens. A partir desse momento, o Senhor abençoou toda a casa em consideração a José.
José resiste à mulher de Potifar
Algum tempo depois, a mulher de Potifar começou a cobiçar José e o convidou para deitar-se com ela, contudo José recusou alegando a tamanha confiança que havia recebido do seu senhor e que também não poderia pecar contra Deus. Ela insistia todos os dias, mas José resistia.
Determinado dia nenhum dos domésticos estava em casa, a mulher de Potifar aproveitando-se da situação agarrou José e ele fugiu apressadamente deixando o seu manto preso à mão dela.
A mulher se valeu disso e chamou os criados e alegou:
“Vede, meu marido nos trouxe um hebreu para nos insultar, ele invadiu minha casa e tentou abusar de mim, mas eu gritei, quando me ouviu gritar por socorro, largou esse manto ao meu lado e fugiu daqui” (Gênesis 39.14-15).
José é Lançado na Prisão
Quando Potifar chegou em casa, ela contou ao seu marido que “José a tentou atacar e por que ela gritou, ele fugiu, mas seu manto foi deixado”. Potifar se encheu de ira, mandou apanhar José e jogá-lo na prisão.
Contudo, o Senhor estendeu sobre José sua bondade e poder. José encontrou graça aos olhos dos carcereiros, assim o carcereiro chefe transferiu para José a autoridade sobre o cárcere e sobre os presos dali. Tudo corria bem porque o Senhor estava com José e o abençoava com bom êxito em tudo o que ele realizava.
José Interpreta os Sonhos dos Presos
Nessa mesma prisão estavam o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros do rei do Egito e os mesmos estavam confiados aos cuidados de José. Numa determinada noite eles tiveram sonhos, ao amanhecer notando o semblante preocupado de cada um, José perguntou o que havia acontecido e ambos lhe contaram seus sonhos e José os interpretou.
Passaram três dias desses fatos, era aniversário de Faraó e ele ofereceu um banquete a todos os seus conselheiros, na presença dos quais apresentou os dois chefes outrora presos.
Ele restaurou o chefe dos copeiros à sua posição original e quanto o chefe dos padeiros, mandou decapitar e empalhar. Isso aconteceu para se cumprisse o sonho que tiveram dias atrás e que foram interpretados por José exatamente dessa forma.
José e Faraó
Dois anos tempos, Faraó teve dois sonhos na mesma noite, para que houvesse interpretação ele mandou chamar todos os magos e sábios do Egito, porém ninguém pôde discernir o que significavam. Contudo, o chefe dos copeiros contou a Faraó o que havia acontecido com ele na prisão (sobre a interpretação do sonho), bem como com o chefe dos padeiros, portanto indicou José e imediatamente Faraó mandou chama-lo.
Barbeado e com roupas limpas, José se apresentou a Faraó e este contou os sonhos e José os interpretou.
Os sonhos tinham os mesmos significados: Deus havia anunciado a Faraó o que Ele mesmo iria realizar proximamente. A interpretação foi de que o sonho que Faraó anunciava sete anos de muitas farturas sobre aquela terra, mas também sete anos de muita fome e miséria posteriormente. O sonho veio a Faraó duas vezes para deixar claro que Deus já se decidiu por assim agir e se apressa em realizar o que determinou.
A interpretação veio acompanhada de conselho da parte de José sobre como Faraó deveria proceder nos sete anos de fartura que era de aguardar mantimentos para a falta que teriam nos sete anos subsequentes.
José foi feito Governador do Egito
A palavra e o plano agradaram a Faraó e todo o seu conselho, neste instante ele decidiu nomear José administrador do palácio afirmando ainda que todo o povo se “conformará com as ordens dele”.
José foi feito governador do Egito. E o Faraó impôs a José o nome de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, cidade do sol. No tempo dos sete anos de fartura, José teve dois filhos.
Como mencionado pouco antes, o conselho dado a Faraó foi que nos sete anos de fartura houvesse um ajuntamento de mantimentos para suprir as necessidades do povo egípcio nos sete anos de escassez, de sorte que nesse tempo todos dos povos e regiões dali chegavam ao Egito para adquirir cereais com José, inclusive os irmãos de José.
José Reencontra os seus Irmãos
Chegando até José, agora governador do Egito, seus irmãos se prostraram diante dele e ele os reconheceu, todavia eles não reconheceram a José.
Nesse momento, José agiu como se fosse estrangeiro para eles. José se lembrou dos sonhos que tivera e os “acusou de seres espiões” ali e que estavam para verificar pontos vulneráreis e espiar a possível terra desprotegida, contudo eles negaram essas intensões alegando ser um grupo de irmãos.
Foram até o Egito os dez irmãos homens, exceto Benjamin que estava com Jacó. José foi inflexível e pôs todos na prisão por três dias. Em seus planos, José queria que o irmão mais novo fosse até ele também. Os irmãos de José entendiam que aquilo que estava acontecendo naquele momento era uma consequência do que haviam feito com José no passado e José ouvindo tudo isso muito se emocionou.
Na sequência José mandou que um dos irmãos ficasse preso ali e que os demais voltassem para a casa com os mantimentos e que trouxessem a ele Benjamin para comprovar sinceridade de suas intensões. O irmão que ficou preso foi Simeão.
Ao saber dessas noticias, Jacó não queria que isso acontecesse, pois já havia perdido José e agora a Simeão, que estava preso e não queria passar pela angustia de prender mais um dos seus.
Os irmãos de José retornam ao Egito
A fome continuava e após ter acabado os alimentos outrora levados, Jacó mandou que eles voltassem ao Egito a fim de adquirir mais, porém Judá, um dos seus filhos, o lembrou do que José havia dito e que deveriam levar Benjamin. Resistente, mas após as devidas intercessões, ele aceitou. Os homens tomaram presentes, dinheiro em dobro com ele (conforme orientou Jacó), Benjamin e se apresentaram diante de José.
Ao vê-los, José os chamou a sua casa para almoçar, bem como mandou soltar o irmão preso. Os irmãos se atemorizaram suspeitando dessa atitude.
Assim que chegaram curvaram com os presentes diante de José, mas ele os saudou e perguntou como estava Jacó, depois viu a Benjamim o que lhe causou muita emoção ao ponto dele precisar sair do ambiente para chorar em outro cômodo do lugar.
Eles almoçaram juntos, todos foram servidos, contudo a porção de Benjamin era cinco vezes maior do que a dos outros. José ordenou que eles fossem cheios dos mantimentos, bem como toda a prata com eles devolvida mais uma vez (na primeira ida já havia acontecido isso e causado muito espanto) e que para Benjamin fosse depositado uma taça de prata junto com o dinheiro pago pelo mantimento.
Os Planos de José
Ao saírem, José mandou um dos seus servos fosse correndo até eles para lhes fazer uma pergunta: “Porque pagar o bem com o mal? Não é esta taça que o meu senhor usa para beber e pra fazer adivinhações, procedestes muito mal no que fizestes” (Gênesis 44.4-5). O servo cumpriu o que José orientara, porém os irmãos não entenderam a abordagem e questionaram negando tal atitude afirmando:
“Aquele de teus servos com quem encontrar o objeto será morto e nós mesmo nos tornaremos escravos de meu senhor” e o administrador concordou com essas palavras (Gênesis 44.9-10).
Em revista, a taça foi encontrada com Benjamin. Eles retornaram a casa de José. José queria que Benjamin ficasse, mas Judá intercedeu a favor de Benjamin para que ele não ficasse, pois seu pai morreria, em todos os sentidos, de tristeza.
José se Revela aos seus Irmãos
Diante desse apelo José não se conteve e se deu a conhecer a seus irmãos: “Eu sou José!”, disse ele. Seus irmãos ficaram perplexos e calados diante do que acabara de acontecer. E ele os declarou:
“Eu sou José, vosso irmão que vendestes para o Egito, mas agora nos vos entristeçais nem vos amedronteis por me terdes vendido para cá, porque foi para preservar vossas vidas que Deus me enviou adiante de vós” (Gênesis 45.5)
– Se referindo ao tempo e todo o contexto que todos estavam vivendo José mandou que chamassem Jacó, seu pai, mas não sem antes abraçar e beijar seus irmãos.
A intervenção de Faraó
Faraó e seu conselho foram informados do ocorrido e viram tudo isso com bons olhos, e assim Faraó ofereceu a José que eles voltassem com o melhor (carruagens, roupas, etc.) para casa e retornassem ao Egito com o pai e toda a família para fartura ali. E assim eles fizeram. Quando Jacó soube que José ainda vivia o seu coração quase parou com o choque da noticia!
Jacó e seus descendentes rumo ao Egito
Jacó partiu com tudo o que possuía e com toda a sua descendência e quando ele abraçou a José, disse: “Agora, pois, já posso morrer em paz, porquanto vi o teu rosto e sei que ainda estás vivo” (Gênesis 46.30).
Jacó no Egito
José avisou a Faraó que seu pai e seus irmãos haviam chegado. José apresentou Jacó a Faraó. Jacó abençoou Faraó. José instalou seu pai e seus irmãos e lhes deu uma propriedade nas terras do Egito, na melhor região, como ordenará o Faraó, bem como providenciou alimentos para eles.
A escravidão no Egito
A fome só aumentava nesse tempo, e como o dinheiro e os rebanhos haviam acabado, o povo não podia mais adquirir alimentos, sendo assim José comprou para Faraó todos os terrenos do Egito, pois os egípcios venderam a si próprios e seus campos, porquanto a fome os obrigou a medida extrema. Somente as terras dos sacerdotes não foram adquiridas, por conta da lei vigente que obrigava que eles recebessem sustento regular vindos de Faraó.
Jacó (Israel) faz um pedido para José
Perto da sua morte, Israel chamou a José e lhe fez um pedido que o mesmo não fosse sepultado no Egito, mas ele queria ser levado ao tumulo dos seus antepassados e José disse que faria tudo quanto ele havia pedido. Jurando o cumprimento.
Jacó abençoa os seus e morre
José foi visitar seu pai juntamente com seus dois filhos, ele já estava doente. Seu pai os abençoou. Bem como, abençoou seus doze filhos, capítulo 49 de Gênesis. Jacó faleceu e foi sepultado conforme havia pedido.
O Desfecho da História
Vendo que seu pai estava morto, os irmãos questionaram se agora José os trataria como inimigo e pagaria o mal que no passado eles haviam feito, por isso mandaram um recado a José nesses termos:
“Antes de morrer, teu pai nos ordenou que lhe revelássemos este seu desejo: ‘Assim falareis a José: Perdoa a teus irmãos seu crime e seu pecado, todo o mal que te fizeram’ Agora, pois, queria tu perdoar os erros e os pecados dos servos do Deus de teu pai” (Gênesis 50.16-17). E José se comoveu muito com essas declarações e diante dos seus irmãos respondeu:
“Não tenhais receio algum, Acaso estou no lugar de Deus? O mal que tínheis a intenção de fazer-me, o desígnio de Deus o mudou em bem, a fim de cumprir o que se realizava hoje diante de nossos olhos: salvar a vida de um povo numeroso. Agora, pois, não temais. Eis que eu vos sustentarei, bem como a vossos filhos” (Gênesis 50.19-21).
José permaneceu no Egito com toda a numerosa família de Israel e antes da sua morte profetizou sobre seus irmãos: “Eis que a hora de minha morte se aproxima, todavia Deus vos visitará com poder e vos fará subir dessa terra que Ele prometeu, sob juramento a Abraão, Isaque e Jacó. E José fez os filhos de Israel prestassem um juramento: ‘Quando Deus intervier a vosso favor, levareis os meus ossos daqui” (Gênesis 50.24-25). Coube a Moisés cumprir esse desejo mais tarde (Êxodo 13.19).
Considerações
Eu nunca vi Deus “atirar 100 flechas para acertar apenas 01 flecha”, pelo contrário, Deus “sempre atira uma flecha para acertar o único alvo do momento”. Deus é poderoso para transformar benção em maldição e se valer das mais variadas situações para abençoar pessoas, assim foi com a história de José.
Davi recebeu o título de “um homem segundo o coração de Deus”, creio que não é heresia de minha parte afirmar que José poderia receber o mesmo título, pois podemos ver na história ele sendo usado por Deus nos dons, mas também no amor, na misericórdia, na graça, no perdão e na provisão.
Deus não muda e nunca mudará, seus planos são sempre perfeitos e suas permissões infalíveis! Que tal perguntar a Ele “por causa de que” ao invés de simplesmente “porque” em algumas situações da sua vida? Ele pode se valer delas para os seus planos, além do que aperfeiçoar o caráter de Jesus em você, o que é o mais importante. O mundo precisa te “confundir com Jesus”, vê-lo em você, é isso que ele aguarda.
Esclarecimento
Na história, nas diversas traduções bíblicas ou neste artigo, quando se ler sobre o pai de José (Jacó), pode-se ler também “Israel”, conforme Gênesis 32.28. As referências desse artigo estão todas baseadas em Gênesis do capítulo 37 ao capítulo 50.