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O significado de “muitos são Chamados, mas Poucos os Escolhidos”

“Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos” Essa frase foi dita por Jesus, está registrada em Mateus no capítulo 22 versículo 14 e deve ser entendida dentro do contexto em que foi aplicada: conclusão do ensino pela parábola do banquete nupcial.

Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos

O que significa Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos

Jesus contou e Mateus registrou no capítulo 22 versículos de 01 a 13 que o Reino dos céus é semelhante a um rei que mandou realizar um banquete nupcial para o seu filho. O rei mandou convidar para o banquete algumas pessoas, mas estes rejeitaram o convite.

O rei insistiu para com eles e esses nem deram atenção ao chamado e se afastaram, outros ainda atacaram os servos mensageiros maltratando-os e matando-os, sendo assim o rei enviou um exercito e aniquilou os criminosos, bem como incendiou a cidade.

O rei mandou novamente os seus servos buscar pessoas nas esquinas das ruas e os servos reuniram todos quantos puderam encontrar, bons e ruins, e assim a sala do banquete ficou repleta de convidados, porém o rei percebeu que um homem não trajava as vestes adequadas e assim ordenou que este fosse amarrado em seus pés e mãos e lançado para fora, às trevas, onde há grande lamento e ranger de dentes.

E ai concluiu: “Portanto, muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”.

Portanto, muitos são chamados, mas poucos os escolhidos

Deus, o Pai, também está preparando um banquete para todos os salvos em Jesus, o banquete é do filho, é o grande banquete das núpcias do Cordeiro. Na revelação de Jesus ao apostolo João na Ilha de Patmos (1.9), o Apocalipse, registra assim: “Então, o anjo me ordenou: ‘Escreve: Bem-aventurados os que são chamados ao banquete das núpcias do Cordeiro’ E disse-me mais: ‘Estas são as exatas palavras de Deus” (Apocalipse 19.9).

Na passagem do Apocalipse, quando Ele manda registrar que são as exatas palavras de Jesus, o sentido original e literal da mensagem é afirmar que tudo isso é verdade, será uma grande realidade um dia, isso acontecerá, é certo, sem dúvidas, acreditem e preparem-se.

E a semelhança da parábola, o rei mandou convidar algumas pessoas para o banquete nupcial do filho e até nos nossos dias Jesus manda que convidemos a todos para esse momento glorioso. E como esse convite é feito? Pela pregação do evangelho em todo tempo e em todo lugar, com a vida, com as atitudes e com as palavras, pois “como ouvirão se não há quem pregue?” (Romanos 10.14-15).

Contudo, semelhantemente a parábola, muitos convidados rejeitaram o convite, assim como até nos nossos dias muitos tem rejeitado o convite para as bodas do Cordeiro, porém eu quero registrar com vocês o que Jesus disse no começo do versículo 04 da parábola:

“Uma vez mais, mandou outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos que foram convidados que lhes preparei meu banquete, os meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Vinde todos os convidados para as boas do meu filho”.

Eu destaco esse versículo agora porque aqui vemos o rei insistindo com seus convidados, como muitas vezes o Senhor Deus insiste com todos nós, percebam que ele não chama outros convidados a principio, mas insistem com aqueles e isso vem para demonstrar a grande graça e misericórdia que emana do trono de Deus. O apostolo João viu o trono de Deus e ali ele registra:

“Aquele, pois, que estava assentado tinha uma fisionomia semelhante às pedras lapidadas de diamante e sardônico. Ao redor do trono, reluzia um arco-íris parecendo uma esmeralda” (Apocalipse 4.3).

O arco-íris é o símbolo da aliança de Deus com a humanidade desde os dias de Noé mostrando seu grande amor, graça e misericórdia. Ele é assim, bondoso demais.

Mas ainda assim, Jesus diz, alguns convidados não aceitam e inclusive aniquilam os servos do rei. Alguns não aceitam o chamado para as bodas do Cordeiro e assim perseguem, maltratam e matam os que anunciam as boas novas (Mateus 5.11-12; Apocalipse 16.6a). Nesse momento o rei vem com juízo sobre eles e sobre a cidade.

O mesmo trono que emana misericórdia e graça, um dia emanara juízo: “Do trono emanavam relâmpagos, vozes e trovões” (Apocalipse 4.5a), símbolos do poder e majestade eterna de Deus.

O rei ainda manda que chamem a todos porque o chamado para entrar pela porta estreita e andar no caminho estreito (Mateus 7.13-14) é para todos. (Mateus 24.14).

Por fim, chegará o dia que todos estarão diante do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, prestando contas de si mesmos (Romanos 14.11-12), portanto felizes são os que recebem o convite, aceitam com sinceridade e de todo o coração, numa entrega absoluta para o caminho no santo discipulado de Jesus, bem como são fieis até o fim, esses tem presença confirmada no banquete do Cordeiro, porquanto todos aqueles que não tiverem com as vestes adequadas, pois Ele vem para buscar uma noiva (mesmo sentido de “convidados” no banquete do Cordeiro) “sem mancha nem ruga ou qualquer outra imperfeição, mas santa e inculpável” (Efésios 5.27), ou seja, para todos aqueles que não estiverem nesse caminho puro e longe do pecado virá o tempo da condenação e essa condenação será eterna. Portanto, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos, depende da resposta sincera ao convite.

Você que está lendo esse artigo: Há tempo para você, aceite hoje e participe do banquete do Filho do Rei.

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