No evangelho de Jesus segundo escreveu João, numa das orações do Filho Amado, ele registrou assim: “E a vida eterna é está: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (17.3).
A graça de Jesus está disponível para todas as pessoas, sem distinção e quando ela, a graça, as alcança e há a entrega sincera e voluntária da vida humana a Jesus, para essa pessoa a vida eterna começa a ser uma realidade. Sim, é como se por mais um tempo, permanecendo no mundo, não pertencêssemos a ele.
É pontualmente possível viver no mundo e não pertencer a ele: “Eu lhes tendo transmitido a tua Palavra, e o mundo os odiou, porque eles não pertencem ao mundo, como Eu não sou do mundo. Não oro para que os tires do mundo, mas sim, para que os protejas do príncipe deste mundo” (João 17.14-15).
Intimidade com Deus
Indice
A vida eterna começa e a partir de então se começa a viver outra realidade, que o mundo não pode viver ou sequer experimentar na sua essência.
A realidade celestial não é ilusão ou isenção de problemas, isso sim é puro engano. A realidade celestial é de uma vida cheia do Espírito Santo que por pura e humilde graça revela o Pai e o Filho e então Ele começa a se tornar conhecido e a verdadeira razão da existência torna-se conhecida.
Ter intimidade com Deus implica conhece-lo sabendo quem realmente Ele é como quem Ele realmente deseja ser conhecido. Antes de ser o “Deus Todo Poderoso” como é, Ele é e deseja ser conhecido como Pai de Amor.
Relacionamento com Deus
Jesus, o Filho, sabia disso e essa realidade que ninguém pode mudar. Veja como Jesus se dirigia a Deus em três exemplos bíblicos:
1 – “Tendo dito essas palavras aos seus discípulos, Jesus levantou seus olhos para o céu e orou: PAI é chegada a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique” (João 17.1).
2 – “Por essa razão, vós orareis: PAI nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu Nome” (Mateus 6.9).
3 – “PAI, se queres, afasta de mim este cálice, entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas” (Lucas 22.42).
Conclusão
Jesus sabia quem ele era e quem Deus era nele, o PAI, independente da situação e circunstância. O nome disso é intimidade.
Portanto, essa é a chave para ter intimidade com Deus: saber que Ele é e saber quem somos: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que creem no seu Nome” (João 1.12).
→ Como Fazer um Propósito com Deus?
E como isso pode se tornar real?
1 – Aceite que você é pecador e sem a graça você está condenado
2 – Aceite que Ele te ama não pelo o que você pode fazer, mas simplesmente porque Ele é o Amor e decidiu te amar.
3 – Entregue-se a Ele com sinceridade, quebrando preconceitos e dogmas que lhe prendem a religiosidade porque Ele deseja se revelar como Ele É e não como você acha que Ele é.
4 – Busque-o de todo o coração com oração, leitura da Palavra, jejum e comunhão com os irmãos.
Testemunho sobre Intimidade com Deus
Certo dia um jovem pastor entrou no seu quarto para orar e ao iniciar a oração começou dizendo: “Senhor, eu…”, nesse exato momento, conta ele que ouviu a doce voz do Espírito Santo pedindo que ele ficasse em silêncio: “Você não me conhece”, soou em seus ouvidos, não era para menos afirmar que essa frase caiu parecida à uma bomba em seu coração e os consequentes questionamentos foram inevitáveis, tais como: “Eu não te conheço? Sou pastor e tenho alguns anos de caminhada! Tenho estado contigo…”.
O Espírito Santo continuou ministrando ao coração daquele pastor dizendo: “Você não me conhece, você nem sequer saber em seu coração quem eu sou, porque veja como você se direcionar a mim chamando-me simplesmente de Senhor. Por um acaso você se dirige ao seu pai?
Você o chama de senhor ou de pai? É verdade que você o chama de pai porque você sabe quem ele realmente é e quem de fato você é – são pai e filho – mas a mim você chama simplesmente de Senhor porque não sabe quem realmente eu sou”.
E a ministração naquele quarto, numa sexta-feira a tarde, continuou: “Você pode chamar de senhor algum homem desconhecido na rua quando precisa dirigir-se a ele, por exemplo, se a carteira de um homem cair na rua e você ver, você a pega e o chama: ‘Senhor, espere…’. Agora se a carteira fosse do seu pai, você pegaria e entregaria a ele chamando-o de pai ou simplesmente levaria para casa e ali entregaria na certeza que o veria naquela noite mesmo. Você não sabe quem realmente eu sou”, concluiu o Amado Espírito Santo.