A bíblia guarda história de pessoas fantásticas e todos os seus feitos. Especialmente no Antigo Testamento temos relatos de grandes rei e imperadores que marcaram a sua geração.
Entre tantos nomes e histórias, um é comum e foi utilizado mais de uma vez: Nabucodonosor. Porém apenas um é utilizado na bíblia e é sobre ele que iremos discorrer neste artigo.
Quem foi Nabucodonosor?
Indice
Imperador mais conhecido e poderoso do Império Babilônico, Nabucodonosor ficou no poder por quarenta e três anos. Seguiu os passos de seu pai, Nabopolassar, que também reinou a Babilônia antes de entregar na mão de seu sucessor.
Como dissemos, Nabucodonosor foi o nome utilizado por quatro reis babilônicos, porém apenas Nabucodonosor II é citado nos textos bíblicos e é o personagem principal deste conteúdo.
Rei Nabucodonosor
Provavelmente você está achando o nome Nabucodonosor muito complicado, mas o seu significado é simples e está diretamente relacionado com a função desempenhada pelo rei. Ele significa “Nebo, proteja a minha coroa”.
Nabucodonosor foi o sucessor de seu pai e pegou a coroa com muitas ofensivas militares em andamento. Com a morte de seu pai, ele atravessou o deserto, voltou a Babilônia e assumiu o trono.
Após um período de declínio, Babilônia retorna à glória com Nabucodonosor, durante o Império Neobabilônico, em homenagem a sua trajetória. Conhecido como um grande estrategista, outro ponto de destaque em sua história são as construções.
Por onde passava, o rei fortificava as defesas militares da cidade, restaurava os templos e em Babilônia embelezou a cidade e construiu uma avenida para a procissão de Marduque, um deus pagão.
O entorno de seu palácio também foi uma área de muito cuidado. Ele é o responsável pela criação de umas das sete maravilhas do mundo antigo, os jardins suspensos da Babilônia. Contam que está construção se deu como presente a Amitis, sua esposa.
Nabucodonosor na Bíblia
Algumas profetas como Jeremias, Ezequiel e Daniel contam em suas passagens um pouco da história de Nabucodonosor. Mas não espere que o rei era um servo devoto e amante do Senhor, pelo contrário, era um governante pagão, designado por Deus para cumprir um papel de agente do seu julgamento contra nações incrédulas.
Sua religiosidade pagã é evidenciada em alguns episódios como o da fornalha de fogo ardente, da qual o rei ordenou que jogassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego por se negarem a reverenciar a estátua criada por ele.
Alguns sinais
Daniel é um dos profetas responsáveis por eternizar os sonhos do rei Nabucodonosor. No primeiro o governante sonhou com uma grande estátua feita de vários materiais, como argila, ferro, ouro e bronze. Perturbado com o que via, ele convocou Daniel para revelar e interpretá-lo: era um sinal de queda de potências mundiais.
Já seu segundo sonho ele vê uma grande árvore sendo cortada, e novamente Daniel é chamado para interpretar a visão. Neste momento o profeta afirma que o rei seria castigado por Deus com um tempo louco devido ao seu grande ego.
E assim aconteceu, Nabucodonosor foi castigado por um período de sete tempos de loucura, comportando-se como um animal. Passado o caos, ele recobrou sua sanidade e dá glórias a Deus.
A Conversão de Nabucodonosor
Não há nada comprovado na bíblia que fale diretamente sobre a conversão de Nabucodonosor. Muitos acreditam que a libertação dos sete tempos de loucura levou o rei a ser um crente fervoroso, mas não há nenhuma confirmação.
Por fim, com aproximadamente setenta anos de idade, Nabucodonosor falece e deixa o reino para Evil-Merodaque, seu filho, que em dois anos consegue entregar o império babilônico novamente ao declínio, do qual cai diante dos persas.