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O Significado da Arca da Aliança

A Arca da Aliança era um objeto sagrado construído nos detalhes dados pelo próprio Deus e tinha a santa finalidade de representar a presença gloriosa Dele no meio do seu amado povo.

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O que Significa a Arca da Aliança

A Arca era de uma significância tão divina que o lugar reservado para ela no Tabernáculo nos tempos de Moisés era o lugar Santíssimo, o Santo dos Santos (Êxodo 26.33-34).

No tempo a Arca da Aliança se perdeu e não se tem notícias sobre ela até os dias atuais, tudo quanto for informação não passa de noticias com serias ressalvas, pois a Bíblia não nos dá a clareza sobre o seu fim.

Contudo, não custa mencionar, acreditasse que ela foi destruída juntamente com todo o Templo em Jerusalém pelo exercito babilônico no ataque dos dias do rei Nabucodonosor:

“No dia sete do quinto mês do décimo nono ano do governo do rei da Babilônia, Nabucodonosor, seu comandante da guarda imperial e conselheiro pessoal, Nevuzaradán, Nebuzaradão, partiu para Jerusalém. Assim que chegou à cidade incendiou o Templo do Senhor e o palácio real, queimou também todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes. E todo o exercito dos babilônios, que acompanhava o comandante Nebuzarão, colocou abaixo os muros ao redor de Jerusalém” – 2º Reis 25.8-10.

A Arca da Aliança é mencionada na visão da revelação de Jesus ao apóstolo João, o Apocalipse, pois ali diz que ao tocar da sétima trombeta, o fim do segundo período da tribulação, as Sagras Escrituras relatam:

“Nesse momento, se abriu o santuário de Deus nos céus, e ali foi observada a arca da Aliança. Houve relâmpagos, vozes e trovões, um grande terremoto e um forte temporal de granizo” – Apocalipse 11.19. O autor do livro “Apocalipse”, Walter Ponci, diz: “A arca vista no templo na visão de João é a mesma arca feita por Moisés por determinação de Deus, e que era usada para transportar as tábuas dos dez mandamentos e a lei de Deus”.

O responsável pela Fabricação da Arca da Aliança

As Sagradas Escrituras registram que a Arca da Aliança foi fabricada por Bezalel: “Bezalel fez a Arca de madeira de Acácia…” – Êxodo 37.1.

O Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, era da tribo de Judá. O próprio Deus disse a Moisés que o fez ficar pleno do Espírito Santo em sabedoria, entendimento e capacidade artística para que assim pudesse desenhar e executar os trabalhos que a ele fosse conferido, entre eles, a fabricação da Arca.

O Senhor enviou a ele um companheiro chamado Aoliabe, da tribo de Dã, com a missão de cooperar com Bezalel em tudo quanto fosse necessário, bem como o Senhor disse que naquele tempo havia capacitado todos os artesãos para que executassem tudo quanto Ele mesmo tinha orientado a realizar: a Tenda do Encontro, a Arca da Aliança, bem como a tampa que está sobre ela, à mobília da tenda e etc. – Êxodo 31.1-11.

Os Detalhes da Arca da Aliança

O Senhor disse a Moisés que a Arca da Aliança deveria ter as seguintes especificações – Êxodo 25.10-21:

  1. Uma Arca de madeira de acácia com um metro e dez centímetros de comprimento, setenta centímetros de largura e setenta centímetros de altura.
  2. A Arca será coberta de ouro puro por dentro e for fora, e farás sobre ela uma moldura de ouro ao redor.
  3. Fundirás para ela quatro argolas de ouro, que porás nos quatro cantos inferiores.
  4. Farás também varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro, coloca-os nas argolas laterais da Arca, para que a Arca possa ser transportada. As varas deverão permanecer nas argolas da Arca, não deverão ser removida.
  5. Colocarás na Arca as Tábuas da Aliança que te darei.
  6. Farás também uma tampa, um propiciatório, de ouro puro, com um metro e dez centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura.
  7. Igualmente faze dois querubins de ouro, de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; faze-me um dos querubins em uma extremidade e o outro na outra: farás os querubins formando um só corpo com o propiciatório, nas duas extremidades. Os querubins terão as asas estendidas para cima e protegerão o propiciatório com suas asas, um voltado para o outro. As faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.
  8. Porás o propiciatório em cima da Arca, e dentro dela depositarás as Tabuas da Aliança que Eu te darei.

A Promessa da Arca

“Ali, sobre a tampa, que é o propiciatório, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a Arca, Eu me encontrarei contigo no tempo certo, e falarei a ti de cima do tampo, dentre os dois querubins que estão sobre a Arca que contem o Testemunho da Aliança, a respeito de tudo o que te ordenarei para os filhos de Israel” – Êxodo 25.22.

E vemos essa promessa se cumprindo, por exemplo, no Livro de Números 7.89: “Quando Moisés entrava na Tenda do Encontro para falar com o Eterno, ouvia uma voz que lhe falava do alto, fluindo por entre os dois querubins moldados sobre o propiciatório, a tampa da Arca da Aliança. Era dessa maneira que o Senhor se comunicava com ele”.

Detalhes a Ser Considerados sobre a Arca da Aliança

A Arca da Aliança não poderia sequer se tocada indevidamente, pois para todos aqueles que fizeram uso de forma adequada o peso da morte caiu sobre eles:

“Quando chegaram a eira, ao campo de descascar cereais, que pertencia a Nacom, os bois tropeçaram. Então Uzá estendeu a sua mão e segurou a Arca da Aliança. Imediatamente a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu por seu erro, e Uzá morreu ali mesmo junto a Arca de Deus” – 2º Samuel 6.6-7.

Nessa passagem vemos que a Arca estava sendo transportada de maneira inadequada, pois como vimos acima, a Arca possuía argolas laterais que com varais de madeira pudessem ser transportadas adequadamente –

“E os levitas carregaram a Arca de Deus apoiando as varas da Arca sobre os ombros, tudo de acordo com o que Moisés havia determinado, em conformidade com a Palavra do Eterno” – 1º Crônicas 15.15.

Conclusão da Arca da Aliança

O profeta Jeremias disse assim: “Quando então, naqueles dias, vos multiplicardes e frutificardes sobre a vossa terra, declara o Eterno, não mais reclamareis, ‘A Arca da Aliança do Eterno’. Não será mais necessário que ela volte à vossa memória; não pensareis mais nisto, nem mesmo vos lembrareis dela, não sentireis sua falta, tampouco se fará outra Arca” – 3.16.

O Eterno, sempre generoso, jamais desistiu da sua gente, nós somos a sua gente, e no tempo sempre mostrou-se presente cuidando do seu povo mostrando a provisão e o consolo, bem como a forte presença que só um Deus que permite-se ser titulado de “O Amor” pode oferecer.

A Arca da Aliança foi a representação da sua presença para o seu povo na época da Lei.. Nós vivemos na nova aliança, na época da graça, e a presença marcante da divindade no nosso meio foi Jesus, o Deus Conosco (Mateus 1.23), do qual pela sua obra expiatória nos reconciliou definitivamente com o Pai justificando pela fé os que O recebem em suas vidas e dando-nos o direito de vida eterna.

A presença de Deus no meio do seu povo após a obra expiatório chama-se Consolador, o Espírito Santo da Verdade (João 16.13), que não habita em templo criador por homens, mas habita no próprio homem transformando-o a cada dia a imagem e semelhança de Jesus e permitindo-nos termos comunhão com a trindade.

Chegará um dia em que o Amado virá para buscar a Sua Igreja e todos estarão com o Pai definitivamente. Amém.

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