Termo pagão vem do paganismo que por sua vez está diretamente associado, por exemplo, as religiões politeístas ou qualquer outra crença diversa, como exemplo também, o cristianismo.
Na prática, no cristianismo há a convicção que há um só Deus, criador de todas as coisas, o Eterno, que se faz conhecido como Deus Trino na expressão do Pai, do Filho e Espírito Santo.
Não é assim que os pagãos pensam, pois eles creem em várias divindades e tem para si muitos deuses que não são o Único Deus Eterno, ao contrário, a maioria ainda ligada à natureza representando as suas características pessoais e no que nela existe, enquanto os cristãos sabem que tudo o que existe foi criado pelo Único Deus.
Os deuses Pagãos
Indice
O paganismo era comum antigamente nas culturas gregas, romanas e egípcias. Muitos deuses listados como pagãos vem dessas culturas e são conhecidos por todo o mundo, entre eles: O deus dos mares (Poseidon para os gregos), o deus do céu e do trovão (Júpiter para os romanos), o deus da sabedoria (Atena para os gregos), o deus do amor (Afrodite para os gregos e Vênus para os romanos), o deus dos animais e caça (Diana para os romanos), o deus do sol e da luz (Apolo para os gregos), o deus do vinho, fertilidade e teatro (Dionísio para os gregos), reis dos deuses e deusas dos egípcios (Ámon), deus do sol (Rá para os egípcios), deus da luz (Hórus para os egípcios), deus dos mortos (Anúbis para os egípcios), etc.
As Festas Pagãs
As festas pagãs, no geral, não passam pelo crivo das Sagradas Escrituras.
- Primeiramente porque estão associadas à idolatria: “Por isso, meus amados irmãos, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10.14); “Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem esculpida, nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou embaixo na terra, ou mesmo nas águas que estão debaixo da terra” (Êxodo 20.3-4).
- As festas, fora dos padrões cristãos, são consideradas mundanas e carnais pela sua adoração e exageros, muitas dotadas de imoralidade sexual, bebedices e orgias: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja, embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus” (Gálatas 5.19-21).
Conclusão…
No sermão da montanha, Jesus cita os pagãos: “Pois são os pagãos que tratam de obter tudo isso…” (Mateus 6.32). Ali Ele está falando sobre a confiança na provisão diária que vem do Pai Celestial que tem o controle de todas as coisas como marca na vida dos cristãos (Mateus 6.25-24).
Á época, considerando pagãos todos aqueles que não se convertiam ao evangelho que estava sendo anunciado, mas continuavam na sua prática idolatra.
Com o respeito a quem pensa diferente, mas somos convidados a receber e pensar de uma nova maneira, pela fé, considerando as Sagradas Escrituras como um livro que contem uma Palavra Viva, inspirada pelo Espírito Santo de Deus que está na vida de todo aquele que recebe o sacrifício vicário de Jesus e Ele mesmo como único e suficiente salvador de nossa vida.