Josué declarou: “Porém, se não vos parece bem servir ao Senhor, escolhei agora a quem quereis servir: as divindades às quais serviram vossos antepassados além do rio Eufrates, na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus em cuja terra agora habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15).
Essa declaração no conjunto de um longo discurso provavelmente faça parte da última fala ao público de Josué antes de morrer aos cento e dez anos (Josué 24.29).
O discurso: Eu e minha casa Serviremos a Deus
Indice
O Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, ele convocou todos os anciãos, autoridades, lideres, juízes e oficiais de Israel, que se colocaram ordenadamente na presença de Deus.
Diante de todos eles, Josué fez uma preciosa declaração lembrando a providência e a graça de Deus em favor dos israelitas desde Abraão até aquele momento (Josué 24.3-13) e termina dizendo – contextualizando: “Agora, portanto, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com sinceridade: lançai fora os deuses aos quais serviram os vossos antepassados do outro lado do Rio e no Egito, e servi de coração ao Senhor. Eu escolho servir ao Senhor” (Josué 24.14-15).
A escolha de Josué e dos israelitas
Josué, nesse momento da história, era o líder que terminou de conduzir o povo na conquista da terra prometida e agora era necessária uma renovação de aliança com Deus, essa nova geração tinha que escolher quem eles queriam servir, Josué já tinha feito a sua escolha.
E após essa escolha, o povo declarou diante de Josué naquele momento: “Ao Senhor, o Eterno, nosso Deus serviremos e somente à Sua Palavra obedeceremos” (Josué 24.24).
Eu e a minha casa serviremos ao Senhor em três pontos
1º Ponto – Como líder e responsável por sua casa, Josué que já tinha experimentado da intimidade e favor de Deus, agora novamente ele fez a melhor escolha e conduziria os seus em particular a escolher servir ao Senhor.
A escolha por Deus é individual, mas grandes lideres nos mais diversos contextos – por exemplo: pastores na igreja ou os pais em casa – devem ter a sua escolha pessoal e o compromisso da condução “dos seus” no caminho do Senhor.
2º Ponto – Deus não divide a sua glória com ninguém, por isso é necessário escolher quem se deseja seguir: “Eu Sou o Senhor, Yahweh, este é o meu Nome! Não dividirei a minha glória a nenhum outro ser, tampouco entregarei o meu louvor às imagens esculpidas” (Isaías 42.8).
Muitos podem ser os deuses que tentam ocupar o lugar de Deus nas nossas vidas, por exemplo, o dinheiro pode ser um deles, conforme declarou Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores, pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro” (Mateus 6.24). É necessário escolher a quem deseja servir.
3º Ponto – A Palavra de Deus é poderosa: “Porquanto a Palavra de Deus é viva e eficaz, mas cortante que qualquer espada de dois gumes; capaz de penetrar até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4.12), sendo assim, a Palavra alcança o coração, mesmo que não tenha um resultado imediato, só Deus sabe o que acontece no secreto do coração de alguém quando a Palavra é semeada e permitida expandir-se no interior humano, portanto, escolher servir a Deus é escolher plantar a semente do amor através da Palavra do Eterno, teórica e prática.